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Nanã e a História do Blues

Atualizado: 25 de fev. de 2021


Hey malta!

Como está a ser esse início de Abril? Com águas mil, não é?! Lá diz o ditado… Mas como vocês bem sabem, não são uns borrifos de água que me fazem ficar em casa – e desta vez decidi descer um pouco mais do que é habitual. Querem saber onde estive a semana passada?? Ora, pois, bem: Elvas e Évora!

Fui com o Nanã e a banda visitar os nossos compadres alentejanos! A Double U Sax marcou assim presença no Art Jazz Festival de Elvas a convite do Jorge Goes que foi o responsável pela produção desta 5ª edição do festival, com a organização da Camara Municipal de Elvas. O Jorge recebeu-nos muito bem. Foi interessante, nos momentos em que privámos durante as refeições, saber um pouco mais como tem estado em termos culturais, esta zona tão bonita do nosso país. Para além de extremamente agradável esta troca de ideias, foi também um autêntico prazer ter atuado lá! O público foi muito recetivo. Levei CD’s do meu albúm EP “Paixão Pela

Houve momentos sublimes entre mim e o Nanã, pois documentávamos todas as histórias da criação dos nossos originais. Das histórias mais interessantes foi o “Blues para a mesa do canto”, passo a contar a história: Estava o sogro do Nanã, pai da atual mulher na plateia e eu convidei o Nanã a contar a história desta música (sabia eu que esta música era dedicada à sua ex mulher), dentro da banda houve muita risota e mesmo no público também. Os meus parabéns ao Nanã que mesmo envergonhado contou a história e deu a todos uma amena cavaqueira. ?

Depois de Elvas seguimos então para Évora, onde Double U Sax atuou novamente, mas desta vez no Armazém 8 – local onde todas as artes se encontram! Neste armazém realizam-se regularmente aulas, concertos e exposições. E não posso deixar de frisar e agradecer a uma fã que me é muito querida: Susana Moita. A Susana tem um carinho muito grande pelo meu trabalho e tem sido incansável para comigo! Sempre que assiste a uma atuação minha traz-me sempre um miminho, mas o principal é mesmo a energia que me passa. Diz que está grata pela minha música, mas eu é que estou grato pela sua presença! ?

Aproveito também para agradecer a toda a banda que foi incansável e fez um trabalho estrondoso!

Como se o Alentejo já não tivesse sido suficientemente bom para mim, tive um fim de semana fabuloso que me fez acabar a semana em grande, mesmo!

Sábado, após ter tido a residência habitual no Myriad, fui até à Ericeira onde toquei no Tik Tapas. Foi a primeira vez que lá estive, e pelo que soube foi a primeira vez no geral em que se ouviu um saxofone no Tik Tapas – algo que me deixou um pouco honrado, é certo. E digo-vos que a vontade de lá voltar é mais do que muita! O público foi mesmo de alto-nível, o que originou um ambiente excelente – como se tudo isto não fossem motivos mais do que suficientes para lá regressar, a comida é de alta qualidade e mesmo não tendo provado muita coisa, as duas entradas e pratos que pedi estavam de comer e chorar por mais!! Por isso mesmo aconselho-vos vivamente a fazerem reserva, senão não acredito que se safem! ?

A minha atuação começou assim calminha e meio intimista, mas depois de uns copitos (da plateia e meus também, há que admitir) proporcionou-se uma energia tal, que acabei a tocar em cima das mesas!

Só para terminar esta semana com a cereja no topo do meu bolo, no domingo o Mercado Saloio encheu-se de tal forma para ouvir Ar de Cuba, que já nem mais uma pequena mosca lá conseguiria entrar… O ambiente estava ao rubro e assim acabei a semana em grande. ?

Que a próxima seja assim (porque melhor parece-me ser impossível!)


Um abraço!

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